Wellington Dias analisa com Comitê Científico a possibilidade de ter “Natal sem máscara”
Pela primeira vez, o governador Wellington Dias (PT) admitiu que se houver condições de controle da pandemia, um decreto “dos seus sonhos” é anunciar o “Natal sem máscara”.
O governador disse que analisa com o Comitê Científico do Nordeste – composto por cientistas e médicos de todo o País – as condições para que os estados, já no final do ano, flexibilizem o uso de máscara em ambientes abertos.
“Qual foi a pergunta que fizemos ao Comitê Científico? Qual é o patamar seguro que devemos alcançar para que a gente possa, por exemplo, ter um Natal sem máscara, já pararam para pensar? Eu sonho todo dia. É o decreto dos meus sonhos”, disse o governador durante solenidade em que anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo estadual.
O novo decreto do governador, publicado neste domingo, vale por 30 dias e autoriza o funcionamento de eventos com 500 pessoas e o retorno das aulas presenciais.
De acordo com o governador, o retorno das aulas presenciais é de acordo com a realidade dos municípios. Ele disse que está atento a alguns municípios com registro de aumento de casos de covid-19 como as regiões de Floriano, Uruçui e Ribeiro Gonçalves.
Na coletiva, o governador disse que estava chegando de Brasília e tratou sobre a situação do abastecimento dos ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs), matéria-prima fundamental para a fabricação de doses de vacinas contra o coronavírus.
“Estamos com um estoque produzido no Brasil e não liberado, para a Fiocruz e o Butantan. Inclusive o Piauí comprou vacinas do Butantan, isso garante que a gente possa acelerar a segunda dose para quem não tomou”, disse Dias.
O governador destacou ainda que devido o maior intervalo de tempo exigido pela vacina Astrazeneca (10 semanas), a segunda dose do imunizante precisa avançar para esse público.
Dias informou que na Argentina, a Coronavac está sendo usada para crianças acima de três anos de idade e a Pfizer acima de 5 anos.
Por Yala Sena, Cidade Verde