Destaques

Palmeiras empata com o Athletico-PR e está eliminado da Copa Libertadores

Com um a menos desde o fim do primeiro tempo, o Palmeiras foi valente, fez uma boa apresentação, mas não jogará a final da Libertadores pelo terceiro ano seguido.

Quem estará no Equador é o Athletico-PR, que foi buscar nesta terça-feira, no Allianz Parque, um empate por 2 a 2 que colocou o time paranaense na decisão porque havia vencido o duelo de ida em Curitiba (1 a 0).

O resultado derruba uma sequência impressionante do Palmeiras na competição. O time não era eliminado há mais de três anos. Abel Ferreira sofreu sua primeira derrota em mata-mata do torneio que ganhou duas vezes.

O Palmeiras foi atrapalhado pela expulsão de Murilo. Quando os dois tinham 11 de cada lado, o time de Abel Ferreira dominou o rival do Paraná, tanto que abriu o placar com dois minutos.

Scarpa e Gómez fizeram os gols dos donos da casa, que levaram o empate na etapa final graças às mexidas de Paulo Turra. Pablo entrou e brilhou ao participar dos dois gols. O ex-atacante do São Paulo fez o primeiro e participou da jogada do segundo, anotado por Terans.

O Athletico-PR disputará sua segunda final de Libertadores na história. A primeira jogou em 2005, ano em que foi derrotado pelo São Paulo. O rival será Flamengo ou Vélez Sarsfield em 29 de outubro, no Estádio Monumental, em Guayaquil, no Equador.

O time rubro-negro fez 4 a 0 no rival argentino e está muito perto de garantir vaga na decisão. O segundo jogo é nesta quarta-feira, no Maracanã.

O Palmeiras precisou de dois minutos para igualar o placar no confronto. Em alta rotatividade, pressionou o Athletico-PR e marcou com o iluminado Gustavo Scarpa depois de assistência de Zé Rafael e falha de Pedro Henrique. E o gol foi uma síntese do que se viu na primeira etapa.

Intenso, concentrado e organizado, o atual campeão continental amassou o rival e foi dominante durante todos os primeiros 45 minutos.

O meio de campo palmeirense, com Zé Rafael em grande noite e Scarpa em seu auge técnico – deu até caneta – prevaleceu diante de um rival acuado, que nada fez fora as poucas escapadas do jovem Vitor Roque. Fernandinho se perdeu na marcação dos meio-campistas do time paulista.

Foram 12 finalizações dos anfitriões e uma pressão intensa, que só não resultou em mais gols porque Rony, Bruno Tabata e Dudu não acertaram a pontaria nas oportunidades que tiveram.

Ocorre que o cenário mudou depois de Murilo acertar a sola da chuteira em Canobbio. O zagueiro levou primeiro o amarelo, mas o uruguaio Esteban Estoich mudou de ideia e apresentou o vermelho ao jogador depois de ir ao monitor do VAR. A Alex Santana, que acertou cotovelada em Rony, o juiz preferiu mostrar o amarelo, gerando revolta em Abel Ferreira.

Uma jogada exaustivamente treinada fez o Palmeiras, mesmo com um a menos, aumentar o placar. Marcos Rocha bateu lateral na área para Gómez desviar de cabeça e encobrir o goleiro Bento.

Os 2 a 0 durou pouco porque Paulo Turra deixou os paranaenses ofensivos, com quatro atacantes e viu sua estratégia dar resultado.

O confronto foi igualado aos 18 minutos com gol de Pablo, um dos que entrou no segundo tempo. Foi aliás, em seu primeiro toque na bola que ele empurrou para as redes, definindo jogada bem trabalhada que envolveu passe por elevação de Thiago Heleno para Vitinho cruzar na segunda trave, onde estava Vitor Roque, que rolou para o camisa 5 empurrar.

O Athletico-PR continuou com mais volume de jogo, mas a superioridade numérica não impediu o Palmeiras de ser mais perigoso. Dudu, improvisado no comando de ataque, puxou contra-ataques que quase resultaram em gol. No melhor deles, o camisa 7 deixou Gabriel Menino confortável para marcar, mas Bento espalmou.

O time paulista foi castigado no fim da partida. O meia uruguaio Terans se valeu de seu talento e da sorte para marcar o gol da classificação à final.

Ele bateu de fora da área e contou com o desvio em Piquerez para ver a bola morrer nas redes. Comemoração dos paranaenses no Allianz Parque, cenário da primeira eliminação do Palmeiras na Libertadores em mais de três anos.

Fonte: Estadão Conteúdo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Portal Saiba Mais