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O que se sabe sobre Thomas Matthew Crooks, homem que atirou em Trump, segundo FBI

O homem suspeito de atirar no ex-presidente dos EUA Donald Trump foi nomeado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks.

Ele tinha 20 anos e era de Bethel Park, Pensilvânia, disseram os investigadores em um comunicado. Segundo a imprensa americana, Crooks era filiado ao Partido Republicano.

Mas, segundo o jornal The New York Times, ele também fez em janeiro de 2021 uma doação de US$ 15 ao Progressive Turnout Project, grupo que apoia candidatos do Partido Democrata, por meio de uma plataforma de doações do partido chamada ActBlue.

Ele se formou em 2022 na escola Bethel Park High, de acordo com o Pittsburgh Tribune-Review. Ele recebeu um prêmio de US$ 500 da National Math and Science Initiative, organização sem fins lucrativos que incentiva o estudo de matemática e ciências, segundo o jornal.

Seu pai, Matthew Crooks, de 53 anos, disse à emissora CNN que estava tentando descobrir o que aconteceu.

Biden se pronunciou condenando ataque a Trump

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,‘Não há lugar nos Estados Unidos para esse tipo de violência’, reagiu Biden

Reação de Biden

Falando de seu estado natal, Delaware, o presidente Biden condenou o ataque, chamando-o de “doente”.

“Não há lugar nos Estados Unidos para esse tipo de violência”, disse ele. “Todos devem condenar isso.”

Mais tarde, a Casa Branca disse que o presidente Biden conversou com Trump antes de retornar a Washington DC.

Trump continua em uma disputa acirrada com o presidente Biden – o candidato democrata – em uma revanche da eleição de 2020.

Políticos de ambos os partidos se juntaram a Biden na condenação do ataque.

O ex-presidente Barack Obama disse que “não há absolutamente nenhum lugar para violência política em nossa democracia” e que estava “aliviado que o ex-presidente Trump não tenha sido gravemente ferido”.

O ex-vice-presidente de Trump, Mike Pence, disse que ele e sua esposa estavam orando pelo ex-presidente.

O líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, disse em um comunicado: “Meus pensamentos e orações estão com o ex-presidente Trump. Sou grato pela resposta decisiva da polícia. A América é uma democracia. Violência política de qualquer tipo nunca é aceitável.”

O primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, liderou a condenação internacional do tiroteio, dizendo que estava “estarrecido com as cenas chocantes do comício do presidente Trump”.

“A violência política em qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades e meus pensamentos estão com todas as vítimas desse ataque”, disse ele em um comunicado.

Trump continua pronto para aceitar a indicação de seu partido para a disputa presidencial na convenção em Milwaukee na segunda-feira, disseram seus gerentes de campanha. Alguns especularam que ele estava prestes a revelar seu companheiro de chapa no comício de Butler.

Alguns republicanos rapidamente culparam o presidente Biden pelo tiroteio, acusando o presidente de alimentar temores sobre o possível retorno de Trump ao cargo.

O senador JD Vance, que se acredita estar na lista de finalistas para se tornar candidato à vice-presidência de Trump, disse que a retórica da campanha de Biden levou diretamente a esse incidente.

Mike Collins — um congressista republicano — acusou o presidente de “incitar um assassinato”.

Enquanto isso, James Comer, presidente do poderoso comitê de supervisão da Câmara, disse que convocaria o diretor do Serviço Secreto perante seu painel.


Fonte: BBC News Brasil


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