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Mortos na invasão à Ucrânia passam de 800, afirma ONU

Premiê britânico se diz contrário a normalização das relações com o presidente russo

Mais de 800 civis foram mortos desde que a Rússia deu início a invasão à Ucrânia, em 24 de fevereiro. O dado foi divulgado pela Organização das Nações Unidas neste sábado, 19.

AONU afirma que mais de 3 milhões de refugiados deixaram o país, enquanto cerca de 6 milhões de ucranianos foram deslocados internamente.

Novas sanções

Neste sábado, 19, Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, afirmou que seria um erro normalizar as relações com Vladimir Putin, presidente da Rússia, depois da invasão à Ucrânia.

“Tentar voltar a normalizar as relações com Putin depois disso, como fizemos em 2014, seria cometer exatamente o mesmo erro novamente”, disse Johnson em uma conferência do Partido Conservador.

O Reino Unido tem imposto diversas medidas contra o governo russo. Entre elas, na terça-feira 15, o país afirmou que proibirá a exportação de produtos de luxo para a Rússia e vai aplicar novas tarifas sobre as importações russas — incluindo a vodka —, que hoje somam 900 milhões de libras (mais de US$ 1 bilhão).

No mesmo dia, Liz Truss, secretária de Relações Exteriores da Inglaterra, anunciou novas sanções contra cidadãos russos e bielorrussos, além de “aliados políticos e propagandistas” de Putin. Quase 400 indivíduos e entidades entraram na lista, elevando para mais de mil a quantidade dos que sofreram sanções. Entre os nomes recentes, 50 são de oligarcas e seus familiares.

Dias depois que a guerra na Ucrânia começou, o parlamento britânico aprovou um projeto de lei obrigando a revelar a identidade dos proprietários finais dos imóveis no Reino Unido. A medida visa impedir que eles se escondam atrás de uma empresa. O objetivo é apertar o cerco à lavagem de dinheiro.

Por Revista Oeste

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