Fluminense e Barcelona empatam pelas quartas da Libertadores
Em um jogo com segundo tempo movimentado, Fluminense e Barcelona de Guayaquil ficaram no empate por 2 a 2, na noite desta quinta-feira (12), no Maracanã, no primeiro jogo das quartas de final da Libertadores.
Vale lembrar que, nesta fase da competição, o “gol fora” conta como critério de desempate e, sendo assim, o Tricolor precisa vencer ou empatar em 3 a 3 ou mais para avançar na competição.
O resultado foi construído com gols de Gabriel Teixeira e Fred, para o Flu, e Preciado e Cortez, para o Barcelona. As equipes voltam a medir forças na próxima quinta-feira (19), no Monumental de Guayaquil, no Equador.
O time que se classificar neste confronto vai enfrentar o que triunfar no duelo entre Flamengo e Olimpia, do Paraguai. Na quarta (11), o time rubro-negro venceu por 4 a 1, fora de casa, e se aproximou da vaga.
O JOGO
O Fluminense fazia bom jogo até os 15min do segundo tempo, quando Roger Machado decidiu mexer no time. Gabriel Teixeira e Cazares pediram para deixar o campo, é verdade, mas as mudanças não funcionaram e bagunçaram a equipe em campo.
Desorganizada, com o meio de campo aberto e dois centroavantes que mal tocavam na bola, o Tricolor sofreu a virada mesmo com um a mais, em pênalti polêmico marcado pelo árbitro Alexis Herrera de Nino em Carlos Garcés.
VOLTA DE NINO
Campeão olímpico com a seleção, Nino voltou ao Fluminense e vinha até bem em campo, até sofrer com a desorganização do time e participar ativamente dos gols sofridos. Primeiro, marcou a bola e deixou Preciado com o baixo Martinelli na bola aérea.
O atacante equatoriano abriu o placar. Depois, cometeu pênalti em Garcés, em lance que deu a virada ao Barcelona-EQU.
FRED JOGA MAL, MAS DECIDE
O Fluminense fazia bom jogo até ter apagão e sofrer a virada para o Barcelona. No fim, entretanto, contou com a estrela de Fred para se manter na briga.
Aos 46, Abel Hernández sofreu pênalti de Castillo, e o camisa 9 deslocou Burrai em cobrança fria, perfeita, para empatar o jogo e dar números finais ao placar no Maracanã.
O JOGO
O duelo começou meio morno, com os dois times procurando o ataque, mas de forma cautelosa – também atrapalhados pela chuva. O Barcelona tinha mais a bola, mas o Flu se mostrava mais perigoso.
A bola parada, porém, fez a diferença. Cazares, que foi titular na vaga de Nenê, barrado, cobrou falta para a área. O goleiro se chocou com Riveros e a bola sobrou para Gabriel Teixeira, que aproveitou a oportunidade e abriu o placar.
O Barcelona assustou pouco depois, e também em lance de bola parada. Após falta, Piñatares ajeitou para Mastriani balançar a rede, mas a arbitragem assinalou posição irregular.
O Fluminense voltou para o segundo tempo com um volume muito melhor de jogo e aproveitou para fazer uma “blitz” em cima do time equatoriano. O Tricolor, por pouco, não ampliou a vantagem, quando Gabriel Teixeira tirou do goleiro, foi à linha de fundo e cruzou, mas Fred não alcançou.
Aos poucos, o Barcelona foi conseguindo se reencontrar na partida e deixas as ações mais divididas, com ambos os times achando espaços e chegando bem ao ataque.
Roger fez mudanças forçadas, como a saída de Gabriel Teixeira e Cazares, que acusaram incômodo muscular, e tirou Luiz Henrique para a entrada de Lucca.
As mudanças, além de alterar o sistema ofensivo, também tiveram reflexos na marcação. Os equatorianos, por outro lado, buscavam explorar as pontas.
Em uma das poucas vezes que o Barcelona conseguiu chegar à linha de fundo, Martínez cruzou, pelo lado esquerdo, e Preciado, que havia entrado no começo da etapa final, completou de cabeça. Marcos Felipe ainda alcançou a bola, mas não conseguiu espalmar.
O Fluminense ficou com um jogador a mais na reta final da partida, depois que Emmanuel Martínez fez falta em Samuel Xavier e recebeu o segundo cartão amarelo.
Apesar da vantagem numérica, o Fluminense não conseguiu aproveitar e, pior, sofreu a virada. Já perto do apito final, após bola alçada na área, Nino derrubou Garcés e o pênalti foi marcado. Na cobrança, Cortez balançou a rede.
Nos acréscimos, Abel sofreu pênalti. Fred cobrou e deixou tudo igual.
Fonte: UOL/FOLHAPRESS