Calotes de R$ 126 milhões do Piauí com a União barram empréstimos até setembro
Por causa de dívidas atrasadas pela gestão do governador Wellington Dias, o Estado do Piauí está impedido de obter empréstimos junto à União até o dia 13 de setembro deste ano. Em 2018, o governo do Piauí atrasou parcelas na ordem de R$ 126,95 milhões e, por isso, recebeu a restrição para contrair novos empréstimos. A informação consta no Relatório de Garantias Honradas pela União do mês de abril deste ano. CONFIRA AQUI O RELATÓRIO
Como o Piauí não honrou os compromissos durante o ano de 2018, a União precisou cobrir o calote. O resultado disso são os bloqueios do FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Assim como o Piauí, outros estados também estão impedidos de receber novos empréstimos.
Por não ter aderido ao programa de recuperação fiscal, o estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos com garantias pelo Tesouro até 26 de abril de 2020; Goiás até 11 de setembro deste ano; Roraima até 12 de dezembro. A prefeitura de Natal (RN), que não pagou dívidas com a União em 2017, não poderá pegar empréstimos garantidos pelo Tesouro até 28 de dezembro de 2019. Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, no fim de 2017, o estado pode contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente.
Sem poder garantias da União, o Piauí não poderia assinar o empréstimo de quase R$ 5 bilhões com o Banco Mundial. A saída para o petista Wellington Dias é deixar o estado endividado com os bancos privados como o Bradesco ou o banco Safra. A equipe do governador tem buscado contrair empréstimos com bancos privados na ordem de R$ 400 milhões.
Fonte: Código do Poder