Advogado pede prisão de Jefferson Moura por morte de cabo do Exército
O pedido foi protocolado pelo advogado Joeder Joan, na ação penal que se arrasta há 11 anos na Justiça.
O advogado Joeder Joan de Sousa Borges pediu na Justiça a prisão preventiva do advogado Jefferson Moura Costa, réu na ação penal em que é acusado de assassinar o cabo do 3º BEC de Picos, Arione de Moura Lima, no ano de 2010, em Picos. No pedido protocolado nessa quarta-feira (21), Joader Joan requereu habilitação nos autos como assistente de acusação, representando o pai da vítima.
Atualmente, Jefferson Moura encontra-se preso na Penitenciária Irmão Guido, acusado de estuprar uma faxineira no último dia 14 de julho de 2021, na zona leste de Teresina.
A representação tem como objetivo evitar que Jefferson Moura seja posto em liberdade no processo o qual responde por estupro e, por consequência, continue livre pelo crime de homicídio doloso, que se arrasta há nada menos que 11 anos, na Justiça de Picos.
Segundo o advogado Joeder Joan de Sousa Borges, “restam confirmados os requisitos da prisão preventiva presentes nos artigos 312 e 313 do Código Penal”. Ele reforçou que “o réu está prestes a trazer grave perigo para a sociedade, pois, ao que tudo indica, praticou o crime de estupro, previsto no artigo 213 do CP, e encontra-se preso preventivamente”, diz trecho do pedido.
Joeder Joan de Sousa Borges requereu, por fim, que o Ministério Público fosse intimado a se manifestar acerca do pedido de habilitação como assistente de acusação nos autos e que seja dada celeridade processual pela prioridade do réu preso.
A juíza de Direito da 5ª Vara da Comarca de Picos, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, será responsável por acatar ou não o pedido.
Entenda o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado, no dia 25 de abril de 2010, por volta das 19h45min, Jefferson Moura atirou contra Arione de Moura Lima, de 23 anos, cabo do 3º BEC, acertando-lhe no peito, causando a morte da vítima. O crime aconteceu na calçada da residência do cabo do Exército, localizada na rua Projetada 187, bairro Paraibinha (Cohab), em Picos.
Na época do crime, o advogado chegou a ser preso, mas foi solto no dia seguinte e, posteriormente, conseguiu um habeas corpus preventivo. Quatro anos depois, já em 2014, o Ministério Público ainda pediu a prisão preventiva de Jefferson Moura, contudo, foi negado pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho.
Agora, o novo pedido de prisão preventiva protocolado nessa quarta-feira, 21 de julho de 2021, será distribuído a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Picos para manifestação do Ministério Público do Piauí e posterior decisão da juíza do caso, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho.
Por GP1
