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Patos/PI: Câmara aprova Emenda Modificativa do Poder Executivo e debate melhorias para o município

Durante a Sessão Ordinária do último sábado (5.mar) o pleno da Câmara Municipal de Patos do Piauí aprovou por unanimidade o Projeto de Emenda à Lei do Poder Executivo Nº 11/2021, de 29 de novembro de 2021, de autoria do vereador Cornélio Edmundo (PSD), sobre os valores repassados pelo Ministério da Saúde do componente desempenho do Programa Previne Brasil, 30% será destinado à estruturação da Atenção Primária do Município, com possibilidade de pagamento dos valores referentes à responsabilidade técnica das unidades básicas de saúde, e os outros 70% serão pagos a título de incentivo por desempenho aos profissionais.

Veja a emenda aprovada  AQUI

Na mesma sessão foi apresentado o Projeto de Lei Complementar nº 001 de 24 de fevereiro de 2022, que dispõe sobre a gestão democrática e participativa da rede pública municipal de ensino de Patos do Piauí e institui o Programa Municipal de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (PMDE). O projeto segue para análise das comissões permanentes da casa.

No segundo expediente os vereadores foram à tribuna da Casa, onde discutiram problemas relacionados à comunidade patoense.

A vereadora Zuleide Costa (Progressistas) iniciou justificando sua ausência na sessão anterior e depois iniciou as reivindicações.

“Quero pedir para que vejam uma solução, e me direciono aqui, ao meu colega Marlon que era uma pessoa que gostava muito de cobrar, a questão de tampa da caixa lá do Bom Jardim, pois já estava um pouco danificada e veio uma tempestade de vento  e a tampa caiu. E também a questão da quadra, que sinceramente eu estou um pouco preocupada, com medo de não levarem energia para lá”.

A vereadora comentou sobre o retorno das aulas: “Vi que estão reformando alguns colégios, que o retorno foi adiado para o próximo dia 14 de março. Gostaria de aproveitar também para reforçar uma sugestão que eu havia dado quando se falava em retornar no ano passado, que é sobre distribuição de máscara para os nossos alunos. Porque nem todo mundo vai ter condição de comprar uma certa quantidade de máscara e estar trocando todo dia”, sugeriu Zuleide.

O vereador Chico de Oseias (Progressistas) cobrou uma solução para o piso salarial dos professores do município.

“É o problema do momento e o prefeito Joaquim Neto, juntamente com a sua equipe tem de procurar uma forma de resolver esse problema de piso, até porque na gestão passada, haviam algumas pessoas que  tinham solução para todos os problemas. Então acredito que agora não vai ser difícil, porque se tinha a solução para os problema no passado, né?!”, e continuou “com a fé em Deus as aulas presenciais e os funcionários da educação voltem com mais ânimo”, desejou o vereador.

O vereador Antônio Rufino o “Tonhão” (Progressistas) iniciou agradecendo a Deus pela chuva que estava caindo no momento da sessão e lamentou: “Infelizmente a situação que eu vi nesta semana aqui na nossa região é triste, quase tudo perdido, secando as folhas, mas com chuva a gente tem certeza que não perde tudo”, e se reportou à emenda que foi aprovada “fico satisfeito pela aprovação do projeto, realmente o pessoal da saúde merece, para ter um incentivo e um atendimento melhor”, disse ao concluir.

O vereador José Hélio o “Helim” (Progressistas) também tocou em seu pronunciamento na questão do piso salarial dos professores do município.

“Sábado passado eu estive no Sindicato dos Professores, participei da reunião, onde já havia tido uma reunião na sexta-feira com o gestor. E o gestor fez duas propostas, os profissionais não aceitaram e no sábado foi feito uma reunião com a categoria e lá foi feito uma proposta ao gestor onde foi votado por aclamação. Eles levaram uma proposta para o gestor no qual eles acharam que era possível a gestão conceder o aumento de 25%. Não tive mais notícias, mas alguém mandou o esboço da proposta. Já se passaram  três meses, é dificultoso para o gestor cumprir! Não sei qual é a meta dele para esse aumento e sabemos que esse atraso vai gerar um grande problema. Eu espero que realmente ele se sensibilize com os professores, porque ele também é professor e na gestão anterior teve uns problemas, sabemos disso”, e acrescentou “eu pedi a palavra na reunião  e falei que o piso hoje é lei, e que a gestão passada mesmo com todos os problemas, pagava os piso”, lembrou Helim.

O vereador Wilson Vieira (PSD), líder do prefeito na casa, falou sobre ações do gestor em busca de melhorias para o município.

“Nestes últimos dias o prefeito Joaquim Neto teve em Teresina e com o deputado Júlio César, deputado Georgiano Neto e o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, discutindo melhorias para o nosso município. Estamos no aguardo de boas notícias na área da infraestrutura, da mobilidade que envolve pavimentação e piçarramento de estradas”, e anunciou “acredito que nesta semana terminam as obras da estrada que vai à Caridade.   Tem a estrada  de Conceição que foi feito o levantamento, estudo e projeto e estamos aguardando. Como também a viabilização das estradas que ligam a Vera Mendes, Massapê e todas essas vias como, pelo Saco da Ema,   Mata Burro, Morro da Onça.

Wilson falou sobre um dos assuntos mais comentados e debatidos durante as sessões da casa: o roço.

“Eu disse para o prefeito que o tempo de fazer o roço é nesse período,  porque o tempo que dá perigo nas estradas. No tempo da seca só arranha, porque a visibilidade está aberta, não tem mais mato”, e lembrou “Nesta semana que vem o município estará realizando o Fórum  do Selo Unicef, acredito que os colegas vereadores estarão recebendo os convites”, disse.

Wilson relatou também sobre o piso salarial dos professores.

“A questão salarial dos professores está em negociação. A gente está acompanhando. Eu tive conversando com o prefeito também e pedir que resolvesse essa questão. Nós vereadores ficamos entre a cruz e a espada. De um lado precisamos estar defendendo essa questão salarial dos funcionários. E do outro precisamos estar de olho nas conta do município, para não estar sacrificando o município também. Então ficamos meio apertados pelos dois sentidos”, confidenciou o vereador.

O vereador Sarrika (PSD) iniciou justificando sua ausência na sessão passada, agradeceu a Deus pela chuva que estava caindo e falou sobre o piso salarial dos professores.

“Acredito que com fé em Deus vão entrar em acordo. Falaram que tem até uma nova proposta para repassar para os professores. Espero que de tudo certo, espero que entrem em acordo. Sabemos que o município passa por dificuldades, possa não ter condições de pagar o piso salarial, mas vamos ver. Ontem estive com o prefeito, ele disse que fez uma nova planilha e vai passar para os professores e esperar se aceitam ou não”, disse ao concluir.

O vereador Cornélio Edmundo, vice-presidente da Casa, iniciou seu pronunciamemto informando.

“Quero dizer nesta quinta-feira foi terminado o roço da divisa com Massapê até a Formosa, que da Formosa até o Saco da Ema já estava roçado e também da casa de Ferreirinha à estrada principal” falou sobre a seca “ontem tive a oportunidade de passar no saco da Ema e fiquei triste, porque é uma das regiões mais produtivas de milho que nós temos aqui. Mesmo que chova a aprtir de hoje a safra não atinge 40%, porque o milho, ainda pequeno, está totalmente seco, e isso é em todas as regiões, mas a do Saco da Ema é a mais afetada. Minhas palavras são poucas e eu só quero pedir a Deus que mande chuva, pelo menos para subir a pastagem e os criadores não se aperriarem tanto”, finalizou.

A presidente da Casa Legislativa, vereadora Luzitânia Dias a “Taninha” (PSD), iniciou falando sobre o assunto do momento no município: o piso salarial dos professores da rede municipal de ensino.

“Não participei de nenhuma reunião! Conversei com o prefeito a respeito e também no dia da sessão aqui, ele falou a respeito do assunto. Gostaria de falar o seguinte, sou pela classe sim! Sou também pela organização das contas do município,  até porque nós tivemos aí o ano passado onde ele recebeu o município com o FPM zerado e mesmo assim, ele pode colocar o pagamento  em dia, efetuando o pagamento todo de trinta do mês. Isso aqui foi uma coisa, como eu tenho muitas amigas professoras, foi uma coisa que deu para elas se organizarem também nas contas, com alguns consignados, plano de saúde e várias outras contas onde puderam colocar em dia.  O presidente não usou  bem a cabeça, eu falo isso porque nós, agentes de saúde, estamos em guerra com ele para termos um aumento de duzentos reais. A classe está plantada dormindo em Brasília. Duzentos reais e todos nós sabemos que nesse momento de pandemia, dois anos, os agentes de saúde foram um pilar para saúde do município em relação às vacinas, em relação aos atendimentos, a questão  da Covid-19  e por duzentos reais, ele fica massacrando, humilhando sem querer efetuar. Então, vejamos os professores, claro que todo mundo, todos nós queremos ganhar melhor, porque se a gente ganha melhor, a gente tem uma vida mais digna, podemos pagar nossas contas, na hora da doença, que isso que sempre é um fato, né?! A gente não precisa de dinheiro para guardar,  precisamos de dinheiro para as nossas necessidades. E o que que acontece? Nunca na história teve um aumento de 33%. Tem  municípios que podem tranquilamente pagar o piso. A questão de  Patos, sabemos que é totalmente diferente, temos oitenta e sete professores. Quase 100% por cento com dois turnos.

Teria que dar um reajuste do piso? Claro! Mas eu acho que ele foi muito infeliz quando ele deu 33%, não lembrando desses pequenos municípios que há esse grande problema. Espero que os professores e o prefeito municipal, que a decisão é deles, a gente está aqui para acolher qualquer que for o acordo que eles encontrem. Eu particularmente se eu fosse professora, como eu já trabalhei de professora, trabalhei de diretora, de secretária, eu preferia meu salário em dia com o aumento que o prefeito possa realmente pagar, mas de que adianta?! Ele dá um aumento de 33% e pagar atrasado. Para mim, eu particularmente, eu prefiro um aumento menor e que ele pudesse honrar as folhas todo mês, como ele vem honrando. Então, mas não cabe a mim decidir, cabe ao prefeito juntamente com os profissionais que cheguem a um acordo de quanto pode ser dado, porque antes o aumento era de oito, de dez e chegava a doze por cento. Agora, o presidente deu trinta e três por cento. Para é impossível. O ano passado a gestão colocou um milhão e seiscentos para efetuar o pagamento. Para que não tivesse atraso. Então, um milhão e seiscentos é um bom dinheiro e dá para fazer muitas coisas do município, avançar bem. A gente prefere que o professor receba seu salário em dia.  Então eu sou a favor que façam um acordo, que ele possa pagar em dia. Porque se for para atrasar é ruim todos, tanto para a prefeitura, como para os profissionais”, opinou.

Taninha continuou seu pronunciamento, onde relatou e parabenizou: “Eu gostaria de parabenizar, pois estive visitando a escola comunitária. Se todas as escolas do município fossem iguais a ela, o município estaria de parabéns! Ele ele fez uma reforma, está belíssima para receber os alunos. Mas ainda falta ajeitar as outras, como também a do povoado Cajueiro, a creche de lá, a escola do Bom Jardim, acho que a do Boqueirão, todas passam por reformas para receberem os alunos. Tudo isso também gera uma grande despesa que é tirada do FPM. Todos nós sabemos disso”, e ao concluir agradeceu “agradecer ao vereador Wilson pelos sentimentos da nossa família, pela perda do meu tio Nildo.”

Por Portal Saiba Mais

 

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